Ameaças de distúrbios e de mortes. Boatos de vandalismo, sabotagem e até incêndios no Parque da Fenagro. Esta é a resposta do movimento quilombola ao livro-denúncia "A Revolução Quilombola" do jornalista Nelson Ramos Barretto. Lançamento deste emergente sucesso editorial suspenso em Salvador.
Salvador (Paz no Campo/SP) - Ameaças de distúrbios e de atos de vandalismo, guerra psicológica para intimidar os opositores, carência de argumentos para um debate sério e elevado, no plano doutrinário. Não se trata do MST, das FARC ou do Sendero Luminoso, embora os métodos sejam caracterísricos destas organizações. Trata-se do movimento quilombola, que acaba de tirar a máscara na Bahia e mostrar sua face terrorista.
Desde fins de setembro, a campanha Paz no Campo, com sede em São Paulo, e que tem como coordenador o Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança, está difundindo o livro-denúncia"A Revolução Quilombola", do jornalista Nelson Ramos Barretto. A obra, um grande sucesso editorial, está sendo largamente difundida na internet e foi apresentada ao público em São Paulo, Brasília, Uberaba, Londrina e Bagé.
De Norte a Sul do Brasil, a acolhida do público foi caracterizada por manifesta simpatia, interesse e surpresa. O livro apresenta a denúncia de uma Revolução encapuçada que investe contra o direito de propriedade e que açula uma guerra racial que pode destruir a harmonia social do Brasil. Ademais, tal Revolução não é uma ameaça teórica, mas está sendo empurrada pelo governo Lula a toque-de-caixa e visa devorar cerca de 25 milhões de ha, uma área do tamanho do Estado de São Paulo.
O lançamento da obra estava prevista para dia 28 de novembro, no Parque de Exposições da conhecida Feira Internacional da Agropecuária (Fenagro), na capital baiana. Ora, desde o dia 26 começaram a circular rumores de que elementos ligados ao movimento quilombola iriam desencadear atos de vandalismo contra as instalações do parque e contra as pessoas que comparecessem ao ato, caso este se realizasse no recinto da Fenagro. Haveria mortes, inclusive de crianças, sabotagem e incêncios criminosos.
A diretoria da Fenagro, alarmada com os boatos e verificando a veracidade dos mesmos, pediu taxativamente ao Autor e à campanha Paz no Campo que cancelassem o lançamento no recinto da Fenagro. O que foi feito.
Em comunicado à opinião pública, publicado hoje, 28, no jornal "A Tarde", a campanha Paz no Campo informou detalhadamente os motivos do cancelamento.
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Comunicado e matéria sobre o livro "Revolução Quilombola", publicado também no "A Tarde", dia 26 de novembro, no caderno rural. Liberdade de expressão questionada na Bahia
1 . O jornalista e escritor Nelson Ramos Barretto, do movimento Paz no Campo-SP, foi convidado pela Diretoria da Fenagro a lançar o seu último livro "A Revolução Quilombola" em Salvador. O ato estava previsto para quarta-feira 28, a partir de 19,30 horas, no Parque de Exposição da Fenagro, com a honrosa presença do Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança, Coordenador Nacional do mencionado movimento.
2 . Na última segunda-feira, dia 26, começaram a correr insistentes boatos de que elementos que seriam ligados ao movimento quilombola, estariam preparando distúrbios violentos para impedir a realização do lançamento da referida obra no recinto da Fenagro.
3. A Diretoria da Fenagro, tendo verificado a procedência de tais boatos, e receando pela segurança dos ilustres convidados e das pessoas do público que estariam presentes ao evento, solicitou ao jornalista Nelson Ramos Barretto a suspensão do lançamento.
4 . Surpreendida com a existência de tais ameaças na Bahia, a campanha Paz no Campo decidiu anuir ao taxativo pedido do Sr. Jaime Fernandes Júnior, Presidente da Associação Baiana dos Criadores que organiza a Fenagro, de suspender o lançamento da referida obra.
5 . A campanha Paz no Campo considera estas ameaças, tão alheias à cordialidade típica dos baianos, um fato altamente simbólico dos conflitos artificiais a que conduzirá – ou que já está conduzindo – a política racista do governo federal. E teme, além disso, que esse precedente leve a inibir outras ações, legítimas e pacíficas, de proprietários espoliados pela Revolução Quilombola.
6 . Com apreensão, a campanha Paz no Campo vê a liberdade de expressão ser ameaçada em nosso País. O futuro está carregado de nuvens negras. Países vizinhos como a Venezuela e a Bolívia, parecem nos preceder nesta crise. O momento exige serenidade, mas também vigilância e energia do povo brasileiro, contra os que querem tirar o Brasil dos marcos do Estado de Direito.
7 . A todos os aderentes e amigos da campanha Paz no Campo na Bahia e no Brasil será oportunamente comunicado o novo local e data para o lançamento, em Salvador, desse emergente sucesso editorial. Para maiores informações sobre o livro, consultar: http://livro-quilombola.blogspot.com
Salvador, 28 de novembro de 2007
Campanha Paz no Campo
Atilio Guilherme Faoro
Um comentário:
VANDALISMO E INVASÃO OCORRIDO NO DIA DO ENTERRO DE ALTINO DA CRUZ EM SÃO FRANCISCO DO PARAGUAÇU .
Absurdo, vandalismo e marginalidade é que o Jornal A TARDE classifica em suas matérias Jornalísticas como protestos. " Protestos marcam o enterro quilombola e Agricultores temem Fazendeiros, sob a esponsabilidade da Jornalista Cristina Pita.Ocorre que, o mais absurdo é que, é inobstante todas as inverdades, o Jornal A TARDE, deixou de relatar o que realmente marcou o dia de 19/12/2008 e que, certamente não foi o enterro do Sr. Altino da Cruz, nem perseguição de Fazendeiros a supostos quilombolas da localidade.Nesse dia, membros do movimento quilombola da região, com o apoio de outros supostos "quilombolas" das comunidades próximas promoveram o terror nas ruas e vielas em São Francisco do Paraguaçu, marcando o que certamente foi um dos capítulos mais tristes dessa história.No dia em que deveria marcar o enterro do Sr. Altino da Cruz, representantes da Associação dos Remanescente de Quilombo de São Francisco do Paraguaçu, Conselho Pastoral dos Pescadores- CPP, Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese, Associação dos Advogados dos Trabalhadores Rurais- AATR e Movimentos dos Pescadores do Estado da Bahia- MOPEBA, incentivados e liderados por políticos, a exemplo do Deputado Luis Alberto dos Santos do PT e lideranças desses movimentos, saíram as ruas gritando palavras de ordem, a fim de que, de forma intimidatória e agressiva, nós, moradores da região, nos recolhêssemos as nossas casas. Armados de machados, picaretas, foices, estrovengas, e até revólveres os manifestantes dirigiram-se inicialmente a Fazenda de Angela Santana, onde destruíram em pouco tempo, boa parte as cercas e cancelas, ameaçando matar quem se tentasse impedí-los.Logo em seguida, um outro grupo liderado por "Sumindo", Raimundo Marcos Brandão," CPP" Maria José Honorato Pacheco, "Rabicó", "Damata", "Brahma", "Neu" , Lucinha, Maria das Dores de Jesus Correia, Ana Paula (esposa de Rabicó) Crispim Rabicó e representes do Movimento dos Pescadores do Estado da Bahia – MOPEBA e da AATR , Pedro Teixeira Diamantino e Juliana Barros, saíram em marcha, solicitando a morte de um dos fazendeiros e o corte dos órgãos genitais da liderança da Comunidade, a Sra. Elba Diniz.Dessa forma, sob os gritos de "Sem sangue não há quilombo", seguiram em direção a propriedade do Sr. Carlos Diniz , a RPPN da Peninha, onde, destruíram as cercas, cancelas, jardins e até o telhado da capela de Nossa Senhora da Pena, juntamente com uma série de objetos religiosos de candomblé, que eram de propriedade da Sra. Elba Diniz. Irresignados e assustados com a violência e brutalidade do "movimento", os membros da comunidade local, passaram a solicitar insistentemente o apoio da Polícia Militar, a fim de interromper a onda de violência promovida pelos "quilombolas".Tais cenas de vandalismo somente tiveram um fim, após a retirada do ônibus com pessoas de fora de Ilha de Maré e da CPP e com a chegada da Policia Militar, que se fez presente durante todo o final de semana para evitar outro episódio trágico a destruição de casas dos moradores e proprietários das fazendas. Essa é, pois a verdade dos fatos. A verdade desprovida de protecionismos, maquiagens ou distorções e que, por motivos desconhecidos, mas bastantes suspeitos não foi relatada nas matérias referidas.
Assim as entidades, Associação dos Amigos de São Francisco do Paraguaçu, entidade representativa dos moradores da Localidade, A Comissão de Moradores de São Francisco do Paraguaçu e a Associação dos Amigos pelo Progresso do Vale do Iguape , neste ato representada pelos seus presidentes, vêm a público manifestar seu repúdio e indignação com o teor das matérias "Agricultores temem fazendeiros" e "protestos marcam enterro de quilombola, de autoria da jornalista Cristina Santos Pinta, publicada no Jornal A Tarde, edição dos dias 30 e 31/12/2008 pois as referidas matérias estão eivadas de calunias que foram criadas para justificar o ato de vandalismo praticado no dia 19/12 data do enterro de Altino da Cruz e mascarar a participação de Maria das Dores de jesus Correia, no crime de invasão de propriedade de destruição de patrimônio histórico, a capela de Nossa Senhora da Pena.
Fotos do crime praticado encontra-se nos endereços eletrônicos:
http://vandalismoquilombola.blogspot.com
http://falsos quilombos.blogspot.com
São Francisco do Paraguaçu, 11 de janeiro de 2009.
Elissandra dos Santos Ribeiro
Presidente
Adriano Sanches da silva
Comissão dos Moradores de São Francisco do Paraguaçu
Associação dos Moradores e Amigos de São Francisco do Paraguaçu
Associação para o desenvolvimento pelo Progresso do Vale do Iguape- AAMEN
Movimento pelo Direito de Propriedade dos Pequenos e médios proprietários Rurais de São Francisco do Paraguaçu
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