Opinião
Lavagem cerebral
Preocupam as revelações feitas por Ali Kamel em artigo publicado ontem no Globo sobre o livro didático Nova história crítica, 8ª série, distribuído pelo Ministério da Educação e Cultura a 750 mil alunos da rede pública. A obra é uma assustadora compilação de informações e análises distorcidas, equivocadas e mesmo erradas sobre a História, com um único objetivo: enaltecer o socialismo e seus ícones e qualificar o capitalismo com os piores adjetivos.
Cabe ao ministro da Educação, Fernando Haddad, tirar de circulação esse compêndio de sandices e mandar rever o sistema de aprovação dos livros didáticos.
Distorções em livros didáticos são um problema antigo, vêm de muito tempo. Impossível, no entanto, não estabelecer uma relação entre esse panfleto disfarçado de ferramenta pedagógica e o aparelhamento da máquina pública executado na Era Lula.
Não por acaso, o virtual ditador da Venezuela, coronel Hugo Chávez, ameaça estatizar todo o ensino no país, para impor um currículo "bolivariano" e assim construir o "socialismo do século XXI". Quem deseja controlar uma sociedade de forma autocrática sempre apela para a lavagem cerebral.
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